A casta alvarinho fez as malas e abalou para conhecer o
país, quiçá o mundo. O Alentejo têm-na recebido bem, com boas vendas – ou seja,
a aposta foi ganha. Não sei qual a classificação à chegada da meta, mas penso
que a Adega de Borba foi das primeiras casas a cultivar esta casa do Alto Minho
e Galiza.
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O resultado é bem diferente. Sendo diferente é comparável?
É!... Sempre que a Adega de Borba lança um Senses tenho sempre notado a sua
especialidade, o carácter que está subjacente, mas discreto, à marca.
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Aqui torna-se num tropical mais doce e declarado, mas com presença de lima e tangerina e casca de laranja. Envolve a boca e tem bom final.
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O alvarinho marca Borba. É diferente – não há como a nossa
casa. O resultado é francamente bom, mas a sub-região de Monção e Melgaço é o
seu terroir. No Alentejo é natural que seja mais quente, todavia é um vinho
fresco e que pede comida. Para aperitivar há brancos mais indicados. A Adega de
Borba recomenda-o para peixes gordos, acrescento Queijo de Niza ou Queijo
Picante de Castelo Branco.
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Origem: Regional Alentejano
Produtor: Adega de Borba
Nota: 6/10
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