Acabei de publicar no blogue o texto da Adega de Borba em
que referia, como aspecto claramente positivo, a regularidade da qualidade, a
fiabilidade.
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Fiabilidade quanto à qualidade intrínseca, quer no respeito
pela identidade da região e pelo ano em que foram colhidas as uvas.
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Ainda outro dia me queixei da tourigação que anda neste
país. Mas há duas excepções, que quanto a mim definem as duas linhas por onde
vão os vinhos de touriga nacional, o Dão e o Douro.
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Falando apenas de gosto pessoal – que é a regra do blogue –
tendo sempre para o Douro, até na touriga nacional. Mas isso é gosto e um resultado
de local. No Dão sobressaem as violetas, às vezes com mais uma ou outra flor.
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O Quinta da Ponte Pedrinha Touriga Nacional mostra bem a
casta. Passar uma refeição com amigos a falar de vinhos é uma chatice, mas não os
comentar é uma injustiça – tal como a comida. Esqueço-me dos marrões (nerd –
não queria escrever em inglês) dos vinhos (os enochatos, grupo em que tento não
me incluir) que podem esmiuçar... safa! Numa mesa com gente normal e que gosta
de vinho – estando a entrar ou simplesmente apreciar no modo «gosto» ou não gosto»
- este néctar é didáctico. É uma touriga nacional do Dão.
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Aliás, os outros vinhos mantém essa certeza. Respeito pela
região. Penso que acrescentar será mais do mesmo. O branco tem a frescura da
encruzado – de todos os que bebi deste produtor, este foi o que caiu melhor – e
o tinto define igualmente a região, com o lote de touriga nacional,
alfrocheiro, trincadeira e jaen.
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Quinta da Ponte Pedrinha Branco 2013
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Origem: Dão
Produtor: Quinta da Ponte Pedrinha
Nota: 7/10
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Quinta da Ponte Pedrinha Tinto 2012
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Origem: Dão
Produtor: Quinta da Ponte Pedrinha
Nota: 6/10
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Quinta da Ponte Pedrinha Touriga Nacional 2013
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Origem: Dão
Produtor: Quinta da Ponte Pedrinha
Nota: 6/10
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Nota: Estes vinhos foram enviados para prova pelo produtor.
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