Um vinho muito equilibrado, muito fino e elegante, a notar-se na boca fruta confitada. Com quase 20 anos ainda aguentará mais alguns... se as rolhas o permitirem, pois já estavam quase a irem-se embora.
Origem: Saint-Emilion
Classificação: Grand Cru
Produtor: Raby Saugeon
Teor alcoólico: 12,5%
Nota: 8/10
a garrafeira do infotocopiável. mim ninguém me vinifica!... e a opinião é assumidamente subjectiva.
segunda-feira, agosto 20, 2007
segunda-feira, agosto 13, 2007
Inveja nos bolsos

Nota: Quem diz Pétrus, diz Château Margaux, diz Château Lafite Rothschild, diz Château Mouton Rothschild, diz Château Latour, diz Châteu Le Pin, diz Château Haut-Brion, diz Chateau d'Yquem... isto só para não sair dos Bordéus.
quarta-feira, agosto 08, 2007
O chá da tarde

A descoberta do chá, enquanto bebida, ocorreu por volta de 2730 A.C., reinava na China o Imperador Xen Nung. Em 729 D.C. é referenciado, pela primeira vez, no Japão, no reinado do Imperador Xomu. A primeira menção ao chá feita por europeus aconteceu em 1560 e pela mão dos portugueses.
O primeiro carregamento de chá terá chegado à Europa no começo do século XVII. A entrada na Inglaterra aconteceu por meados desse século e pela mão de Dona Catarina de Bragança, como presente de casamento (e mais terras na Índia) ao seu noivo, que reinou como Carlos II. Desde então, o chá foi aumentado a sua importância e reputação na Grã-Bretanha até se tornar na bebida preferida.
Porém, a história do chá na Europa não se resume a Portugal e Grã-Bretanha. Em 1680, em França, terá sido adicionado, pela primeira vez, o leite. Já o cerimonial é um contributo inglês, tendo as regras sido fixadas pela Duquesa de Bedford em 1820.
A fama e a procura de chá levou a uma corrida dos comerciantes pelo seu abastecimento. Foi o tempo dos clippers, navios velozes que disputavam o fornecimento de chá do ano à Grã-Bretanha.
O Ceilão, actual Sri Lanka, é hoje uma referência produtora desta bebida. O mesmo acontece com a região indiana de Darjeeling, situada no Estado de Bengala Ocidental, no sopé dos Himalaias, e com a de Assam, no extremo oriental daquele país. Contudo, estas terras só conheceram o plantio na década de 30 do século XIX. O Quénia, outra região famosa, tornou-se produtora em 1903.
Tal como acontece com outros bens alimentares, a proveniência é importante. As regiões acima referidas são das mais valorizadas. Porém, tal como nos outros casos, há quem viva da ilusão e do engano. Só para se ter uma ideia, a região de Darjeeling produz anualmente entre 8.000 e 11.000 toneladas de chá, mas estima-se que no mercado mundial sejam transaccionadas 40.000 de chá como tendo dessa proveniência.
O chá vem, sobretudo, da Ásia, onde vigoram os climas tropical e subtropical, moldados pelas monções, propícios à Camelia sinensis. Além do mais, aquele continente tem outra vantagem: abundância de terrenos aráveis em altitude. Porém há também produção na Europa, mas limita-se à região portuguesa dos Açores.
Em chinês existe um caracter para chá. No entanto, não há um só falar, pelo que a palavra tem diversas pronuncias. O certo é que existe uma junção de som «te» e «ch», o que resultou em diferentes usos no Ocidente. Assim, há línguas que adoptaram o primeiro som (inglês, francês, etc) e outras o segundo (português, russo, etc).
O chá não é todo igual, sendo o verde e o preto os mais conhecidos. Mas a estes há que juntar o vermelho, o amarelo, o branco e o oolong. Para todos os chás existem diferentes variedades de Camelia sinensis. Os processos de produção variam de tipo para tipo. O processo de produção do chá amarelo assemelha-se ao verde, mas regista uma secagem das folhas mais lenta. O chá verde é assim designado devido à ligeira oxidação das folhas. O chá preto é o que apresenta maior oxidação. O oolong conta com uma oxidação intermédia entre o verde e o preto. O vermelho apresenta uma oxidação próxima do preto e obtém-se a partir de folhas fermentadas. O chá branco obtém-se a partir de folhas jovens e sem a oxidação das mesmas.
Quanto a preferências, cada um tem a sua. Por regra prefiro o verde e, depois, o preto... uma certa falta de excentricidade.
Nota: Pintura de Jean-Baptiste Chardin.
segunda-feira, agosto 06, 2007
Greatwall
Consta que os chineses andam com vontade de apostar no vinho e que têm feito notáveis progressos. Contudo, o vinho lá é um produto elitista e a referência é a França. Trouxeram-me um cabernet (sem mais indicação sobre qual será, mas provavelmente sauvignon) da China. A garrafa não apresenta data, coisa que estranhei, uma vez que o rótulo era preciosista quanto à casta, escrita em caracteres orientais e latinos. O vinho provou-se desenchabido e desinteressante, sem aroma que lhe valesse. Uma miséria! Assim, não vão lá! E será que os elitistas enófilos chineses, cheios de manias e preconceitos de admiração face aos vinhos franceses tragam bem esta mistela? Ou será que o conhecimento vínico se resume ao rótulo, proveniência e preço? Constou-me que sim. Deixem estar!...
Origem: Shacheng (?)- China
Produtor: Greatwall Brand
Teor alcoólico: 11,5%
Nota: 2/10
Origem: Shacheng (?)- China
Produtor: Greatwall Brand
Teor alcoólico: 11,5%
Nota: 2/10
Feteasca Neagra
Trouxeram-me este vinho como curiosidade. Ao que parece anda bem cotado lá para os lados de Bucareste (foi o que me disseram e vendo o peixe pelo preço que o comprei). Estranhei não ter data, facto que me pôs o pé atrás. Só posso dizer é que se este vinho é, de facto, bem cotado na Roménia, por lá o gosto e o conhecimento por vinho é rasteiro. A beberagem até levou uma adição de açúcar. É uma xaropada doce e pior que muitas sangrias. Blheque! :-p
Origem: Moldávia romena
Produtor: Bucium
Teor alcoólico: 10,5%
Nota: 1/10
Origem: Moldávia romena
Produtor: Bucium
Teor alcoólico: 10,5%
Nota: 1/10
quinta-feira, agosto 02, 2007
Catarina 2005
É refrescante, é frutadinho (sem exagero)... é o que apetece num dia quente de Verão.
Origem: Regional Terras do Sado
Produtor: Bacalhôa Vinhos
Teor alcoólico: 13%
Nota: 5/10
Origem: Regional Terras do Sado
Produtor: Bacalhôa Vinhos
Teor alcoólico: 13%
Nota: 5/10
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