segunda-feira, janeiro 26, 2009

Opções

Gastar 100 euros num bom restaurante é um luxo justo. Gastar 20 euros num mau restaurante é uma estupidez evitável.

sábado, janeiro 24, 2009

Dow's Midnight

Muito boa gente que gosta de vinhos tem a mania - irritante, errada e tantas vezes injusta e infundada - de não gostar de Vinho do Porto. A denominação de origem é tão antiga como complexa. Há de tudo. É um mundo.
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Por mim digo: gosto muito da família tawny, mas também aprecio os da família ruby... sou um fácil, um oferecido O ruby? Esses que toda gente diz mal das classes baixas... classes baixas dessa grande família, pois só aprovam os vintage e os lbv... dizem... consta.
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Hoje (ontem) ia todo feito comprar um tawny, quando a amiga Mafalda me impingiu um belo ruby. Oiçam, não é o supra-sumo da carica, não é a miúda mais gira do bairro nem a gaja mais boa da praia (o vinho), mas lá que alegra, alegra... e viva o chocolate e as especiarias.
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Marchou na perfeição!... Sobretudo com a conversa, mas também com o requeijão de Queijo da Serra da Estrela com compota de abóbora.
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Origem: Porto
Produtor: Dow's / Symington
Nota: 5,5/10

Encostas do Tua Grande Escolha 2000

Levei duas meninas para casa e deslumbrei-as com este tinto duriense. Ficaram satisfeitas, é o que importa. Contudo, nenhuma delas quis namorar comigo. O problema foi do vinho, certamente, não meu.
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Simpático nos aromas, com os seus frutos pretos, alguma compota, baunilha e cabedal. Na boca tem taninos redondos e presentes, final comprido.
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Complexo sem ser complicado. Fácil sem ser xarope.
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Origem: Douro
Produtor: Sociedade Agrícola e Comercial dos Vinhos Vale da Corça
Nota: 7,5/10

Quinta da Vegia 2006

Há uns anos, não muitos, quando escrevi uma crítica acerca dum vinho de Penalva, não me lembro se neste blogue se no outro que partilhava com o amigo Paulo ou se nos dois, e cairam-me em cima uns tantos patrioteiros do concelho. Ai Jesus! Ai que tinha dito mal do vinho da dita terra e tal era uma grande ofensa, como se a mãe tivesse sido violada por um maometano.
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Esse tal vinho de Penalva, que, já noutras colheitas, me entra frequentemente pelos olhos dentro no comércio daqui do bairro, não valia um caracol. Para mim, o problema não era o berço, mas o produto final, nem era quem o fazia... ou não sabia fazer. Ide procurar... neste ou no outro blogue... ide... ide...
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Pois bem, não que uma coisa tenha a ver com outra ou que esta crítica sirva de desculpa ou de pedido de perdão aos penalvenses - porque eu nunca quis ofender o vinho ou os produtores do citado concelho - apresento um vinho de Penalva que recomendo vivamente.
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Estive hoje na Garrafeira de Campo de Ourique - gruta de sabedoria vínica, antro de boa gente e nascente de simpatia - e deram-me a provar o Quinta da Vegia de 2006: um pedaço de vinho. Bom! Boa posta!
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O Quinta da Vegia 2006 não é uma «mariquice» do «novo mundo», mas antes um vinho com corpo, pujante, com grande carácter e força. Um vinho que pede comida e exige alegria. Um vinhaço do Dão. Um vinho gastronómico, não para aperitivar a apanhar sol em Miami ou para fazer conversa em Beverly Hills. Pede comida. É europeu. É do velho mundo, no bom sentido, tem tradição e alma.
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Deram-mo às escuras, ou quase, não me revelando a origem. Pelos taninos cheguei lá. Eventualmente um Colares, dos que já não se fazem, um Dão em grande estilo, um hipotético Bairrada ou um possível Douro. Colares, como já se percebeu pelo que escrevi, estava excluído, porque teria de ser algo de enorme novidade, numa região que não é grande, num mundo de vinhos que é pequeno e num país que é uma aldeia. Para ser Bairrada tinha excesso de sofisticação - desculpem-me os bairradinos e aficionados; embora aprecie, sempre achei os vinhos da Bairrada, em média e em geral, bastante rústicos. Para ser Douro senti-o demasiado «agreste», pouco enfant terrible politicamente correcto... tipo um Champalimaud do Bloco de Esquerda. Por mim, foi o que disse, ou era Dão ou Douro. Havia ali algo que me afastava do Douro, talvez a elegância em potência. Como Dão teria de o considerar como doutros tempos, pujante, mas delicado, elegante, apesar de duro. Primeiro excluí Bairrada. Depois afastei Colares. Hesitei... hesitei, mas acertei: Dão!
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Que vinhaço! Encorpado, com fortes taninos, aroma algo austero, mas a lembrar frutos pretos. Na boca abriu-se em deleite com alguma compota, fumo e mineral. Está ainda duro... promete festa dentro de dois ou três anos.
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É um vinho que exige comida. Lembrei-me de chanfana, o Bruno falou-me em cozido à portugesa. Está certo.
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Gosto dos vinhos do Dão e deste produtor. Assumo. E não é caro, sendo que o montante é «relativo», tanto para cima como para baixo.
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Origem: Dão
Produtor: Casa do Cello
Nota: 7,5/10

quarta-feira, janeiro 14, 2009

Casa Valduga Gewürztraminer Premium 2008

Este vinho, tal como o Merlot da mesma casa, veio por intermédio do amigo Gil do Vinho para Todos, que tem uma dos mais sábios conselhos do mundo dos vinhos: «Não te tornarás num enochato». Ora, amizade e bons conselhos nunca fizeram mal a ninguém e são mesmo para agradecer. Quanto ao vinho:
É um vinho delicado, muito agradável, fácil de se gostar... ouso proferir um termo que nunca vi associado a vinhos: é desportivo. Mais do que um vinho de piscina, recomenda-se para beber com carnes leves e vegetais ou, simplesmente, para apreciar uma bela tarde de Verão.Como é da praxe, é bastante aromático, muito floral, destacando-se as rosas e as líchias, mas, bem vistas as coisas, tem um ramalhete doutras flores. Tem frescura para alegrar as almas e um toque doce sem exagero.
Apesar de muito recomendável para o Verão, esta garrafa marchou mesmo no Inverno; lá em casa não faz frio... Graças a Deus!

Origem: Serra Gaúcha
Produtor: Casa Valduga
Nota: 6/10

sábado, janeiro 10, 2009

Casa Valduga Merlot Premium 2005

Porque a vinha e o vinho têm origem nos chamados países do «velho mundo», os novos países produtores têm escolhido as castas de maior sucesso na Europa. A bordalesa merlot é uma delas, sendo uma das mais cultivadas em todo mundo.
Como é também conhecido, os países do «novo mundo» terão criado o conceito dos vinhos monovarietais (embora em alguns casos já os houvesse na Europa, mas não tendo ou fazendo exibição a casta vedeta, como é o caso dos Colares ou dos Borgonha, porque os vinhos eram assim feitos, o terão sido sempre e não se falava mais nisso). O Brasil, como jovem produtor, não fugiu (foge) a esta tendência monocasta (adoptada em conceito na Europa há já uns anos) e que tem nesta variedade de uva um ex-libris.
Tudo isto vem a propósito dum merlot que o amigo Gil, do Vinho Para Todos, me enviou (há outro que merecerá crónica adiante). Chama-se Casa Valduga Premium Merlot e animou a minha mais privada festa de aniversário (este ano tive três, cheio de sorte). Vem de Vale de Vinhedos, no Rio Grande do Sul. Trata-se dum típico (se calhar não podia ser doutra forma) vinho desta casta, com perfil «novo mundo».
É um vinho equilibrado. Não é um vinho de grande exuberância olfativa, com aromas de frutos pretos e baunilha. Na boca é de fino trato, sedoso. Com chocolate e nota da madeira. Evoluíu bastante desde que aberto e mostrou um final prolongado.
É por causa de vinhos destes que os países europeus sentem a concorrência do «novo mundo». Vinho bem feito e guloso e como é característico nas produções do «novo mundo» a preços bem mais mansos.
Caiu-me muito bem numa noite de Inverno. Está frio e só tenho pena de não haver meio de nevar em Lisboa. Um abraço ao amigo Gil.


Origem: Vale dos Vinhedos (Brasil)
Produtor: Casa Valduga
Nota: 7/10

domingo, janeiro 04, 2009

Análise a 2008

O ano de 2008 não correu bem. Pelo menos para mim. A crise toca a (quase) todos e fui atingido. Assim, registei um número inferior de vinhos, vinhos de menor potencial e uma escolha sobretudo direccionada para valores seguros, levando a uma maior repetição de vinhos face a outros anos, ao consumo de unidades que estavam guardadas e uma preferência para vinhos de pasto brancos e tintos, deixando de parte, na maioria das situações, os rosés, espumantes, colheitas tardia e generosos. Assim, vou centrar esta análise apenas aos de pasto. As pontuações reflectem as dinâmicas regionais, mas, como é óbvio, também o gosto do autor, traduzido no número de entradas, como pelas próprias notas. Essa coisa de total equidistância e valoração apenas qualitativa em abstracto são lérias de crítico profissional que, certamente por motivos profissionais, assim o tem de fazer. Posto isto, em direcção ao que interessa.
Nos brancos registou-se uma situação que é já repetida: notas inferiores às obtidas pelos tintos. Aqui não é alheio o facto de Portugal ter um melhor clima para tintos, além de uma deficiente aposta dos produtores nacionais nos brancos (embora já haja boa gente a querer inverter a situação.
Nesta análise vou apenas abranger regiões portuguesas (até porque só houve uma estrangeira, francesa) e as que tiveram mais de três vinhos (apesar de ser deficiente… vale o que vale).
O vinho branco mais pontuado veio do Douro, o Maritávora Reserva Branco. Já em média regional, a palma vai para a região dos Vinhos Verdes (5,75), seguida do Douro (5,7), de Bucelas e Alentejo, incluindo regionais (5,5), do Ribatejo, também com regionais (5,37) e da Estremadura (4,5).
Nos tintos verifica-se uma clara liderança do Douro, o que aqui já não é novidade. A classificação mais elevada vai para aí e oito dos doze vinhos com notas acima de 8 referem-se a esta região, pontuações que só o Alentejo e as Terras do Sado conseguem entrar.
Nos tintos sentiram-se grandemente as condicionantes da vida, explicadas anteriormente, resultando algumas surpresas na hierarquia das regiões, o que, de alguma forma, acaba por ser injusto, face à realidade traduzida pelo senso comum.
Respeitando em agregado as Denominações de Origem e os Regionais compatíveis, em termos classificativos, as Terras do Sado conseguiram a liderança, com uma média de 6,36. Seguiram-se Colares (6,25), Douro (5,96), Ribatejo (5,9), Estremadura (5,75), Palmela (5,5), Bairrada (5,4), Alentejo (4,91), Beira Interior (4,63) e Dão (4).
Como se pode comprovar e tendo em conta a percepção do senso comum, a crise foi bastante injusta sobretudo em relação aos vinhos do Alentejo e do Dão. Peço desculpas aos aficionados e produtores destas regiões, mas as condicionantes já referidas não me permitiram escolhas mais valoradas destas delimitações. Pode ser que 2009 corra melhor.

Vinhos provados em 2008

Generosos e Licorosos
Domingos Soares Franco Colecção Privada - 2000 - Setúbal - 8
Royal Tawny 20 anos - nd - Vinho do Porto - 7
Bastardinho de Azeitão 30 anos - nd - Licoroso - 6
Taylor´s 10 anos - nd - Vinho do Porto - 5,5
Esporão Vinho Licoroso - nd - Vinho Licoroso - 4
Graham's 10 anos - nd - Vinho do Porto - 4
LBV Modelo - 2000 - Vinho do Porto - 2

Espumantes
Langlois Brut Rosé - nd - Cremant du Loire - 6
Murganheira Reserva Bruto - nd - Távora-Varosa - 6
Mumm Cordon Rouge - nd - Champanhe - 6
Quinta da Romeira Espumante Bruto - 2005 - Bucelas - 6
Quinta de Boição Arinto Extrabruto Special Cuvée - 2004 - nd -4
Conde Real - nd - nd - 2

Colheitas Tardias
Casal Figueira Colheita Tardia - 2005 - Regional Estremadura - 7
HE Late Harvest - nd - nd - 7
Château Loupiac Gaudiet - 2004 - Loupiac - 6

Brancos de Pasto
Maritávora Branco Reserva - 2007 - Douro - 9
K Reserva - 2005 - Douro - 7
Quinta do Regueiro Reserva Alvarinho - 2007 - Vinho Verde - 7
Domaine Piérre Usseglio - 2007 - Châteauneuf du Pape - 6,5
Casal Figueira Tradition - 2005 - Estremadura - 6,5
Quinta da Lagoalva de Cima Arinto e Chardonnay - 2007 - Regional Ribatejano - 6,5
Altas Quintas Crescendo - 2007 - Regional Alentejano - 6,5
Quinta do Cardo - 2007 - Beira Interior - 6,5
Prova Régia - 2006 - Bucelas - 6
Quinta da Lagoalva Talhão 1 - 2007 - Regional Ribatejano - 6
Loios - 2007 - Regional Alentejano - 6
Maritávora - 2007 - Douro - 6
Quanta Terra - 2007 - Douro - 6
Soalheiro - 2007 - Vinho Verde - 6
Vale d'Algares 2006 - Regional Ribatejano - 6
Domaine de Cristia - 2007 - Châteauneuf du Pape - 6
Vale do Nídeo - 2006 - Douro - 5,5
Bucellas - 2006 - Bucelas - 5,5
Casa d'Além - 2007 - Bucelas - 5,5
Deu la Deu - 2007 - Vinho Verde - 5,5
Château la Nerthe - 2004 - Châteauneuf du Pape - 5,5
Château des Fines Roches - 2007 - Châteauneuf du Pape - 5,5
Vale da Raposa - 2007 - Douro - 5
Bucellas - 2007 - Bucelas - 5
Misterio Chardonnay - 2007 - Mendoza - 5
Domaine de Nalys - 2007 - Châteauneuf du Pape - 5
Duas Quintas - 2007 - Douro - 5
Esboço - 2006 - Douro - 4,5
Ribawhite - 2006 - Ribatejo - 4,5
Morgado dos Cunhas Arinto - 2006 - Regional Estremadura - 4,5
Evel - 2007 - Douro - 4,5
Quinta do Cidrô Alvarinho - 2007 - Regional Duriense - 4,5
Boa Memória - 2007 - Regional Alentejano - 4,5
Casa da Tapada Loureiro - 2005 - Vinho Verde - 4,5
Casal Figueira - 2005 - Estremadura - 4
Monte Velho - 2006 - Regional Alentejano - 4
Vinhas do Carneiro - nd - Regional Estremadura - 3

Rosés
Quinta da Lagoalva Rosé - 2007 - Regional Ribatejano - 6
Quinta da Cortesia Touriga Nacional - 2005 - Regional Estremadura - 5,5
Lima Mayer Rosé - 2007 - Regional Alentejano - 5
Quinta da Vegia - 2006 - Dão - 3

Tintos de Pasto
Quinta do Vale Meão - 2005 - Douro - 9
Cavalo Maluco - 2005 - Terras do Sado - 8,5
Kolheita - 2003 - Douro - 8
Quanta Terra Grande Reserva - 2004 - Douro - 8
Hexagon - 2003 - Regional Terras do Sado - 8
Fabre Montmayou Gran Reserva Malbec - 2005 - Mendoza - 8
Casa Ferreirinha Reserva Especial - 1997 - Douro - 8
Quanta Terra Colheita Seleccionada - 2006 - Douro - 8
Esporão Private Selection - 2004 - Alentejo - 8
Maritávora Tinto Reserva - 2006 - Douro - 8
Lima Mayer Petit Verdot - 2006 - Regional Alentejano - 8
M. Chapoutier - 2004 - Châteauneuf du Pape - 7,5
Grantom Reserva - 2001 - Regional Transmontano - 7,5
Mouchão - 1999 - Regional Alentejo - 7,5
Confradeiro - 1991 - Douro - 7,5
Domini Plus - 2004 - Terras do Sado - 7,5
Vigneti di Valdimezzo Ripasso - 2006 - Valpolicella Superiore - 7,5
Cristia Vieilles Vignes - 2006 - Châteauneuf du Pape - 7,5
Cuvée de Mon Aïeul - 2004 - Châteauneuf du Pape - 7,5
Domaine de Nalys - 2005 - Châteauneuf du Pape - 7,5
Dado - 2003 - vinho de mesa - 7,5
Anima L5 - vinho de mesa - 7
Viúva Gomes - 1997 - Colares - 7
Quinta do Mouro - 2003 - Alentejo - 7
Quinta da Lagoalva de Cima Syrah - 2005 - Regional Ribatejo - 7
Casa de Saima Garrafeira - 2001 - Bairrada - 7
Gouviyas Reserva - 1996 - Douro - 7
Luís Pato Vinhas Velhas - 2004 - Regional Beiras - 7
Quinta da Bica Reserva - 2004 - Dão - 7
Quinta de Foz de Arouce - 2003 - Regional Beiras - 7
Borges - 1996 - Douro - 7
VT'05 - 2005 - Douro - 7
MJC - 2004 - Colares - 7
Pó de Poeira - 2006 - Douro - 7
Vinha do Almo Colheita Seleccionada - 2000 - Regional Alentejano - 7
Quinta da Lagoalva de Cima Alfrocheiro - 2006 - Regional Ribatejo - 6,5
Romeira - 1997 - Palmela - 6,5
Quinta das Bágeiras Reserva - 2000 - Bairrada - 6,5
Meandro - 2005 - Douro - 6,5
Casa Ermelinda Freitas Syrah - 2005 - Terras do Sado - 6,5
Duorum (do vale do rio de ouro) - 2007 - Douro - 6,5
Quinta da Lagoalva de Cima Tinta Roriz Touriga Nacional - 2004 - Regional Ribatejo - 6,5
Domaine de Nalys - 2006 - Châteauneuf du Pape - 6,5
Bons Anos - 2006 - Douro - 6,5
Quinta do Carmo - 2006 - Regional Alentejano - 6
Herdade de Porto da Bouga Garrafeira - 2004 - Regional Alentejano - 6
Casa da Capela Grande Escolha - 2004 - Douro - 6
Vinha da Nora - 2002 - Regional Estremadura - 6
Prazo de Roriz - 2004 - Douro - 6
Figueira de Cima - 2004 - Regional Alentejano - 6
Porta Fronha - 2004 - Dão - 6
Dona Ermelinda - 2005 - Palmela - 6
Lybra - 2005 - Regional Estremadura - 6
Vertente - 2004 - Douro - 6
Quinta de Pancas - 2005 - Regional Estremadura - 6
Maritávora - 2005 - Douro - 6
Quinta do Cardo - 2004 - Beira Interior - 6
Três Bagos - 2004 - Douro - 6
Quinta de la Rosa - 2006 - Douro - 6
Casa Ermelinda Freitas Touriga Nacional - 2006 - Terras do Sado - 6
Auster - 2003 - Douro - 6
Redoma - 2001 - Douro - 6
Chocapalha Cabernet Sauvignon - 2001 - Regional Estremadura - 6
Evel Grande Reserva - 2005 - Douro - 6
Gouvyas - 2005 - Douro - 6
Redoma - 2003 - Douro - 6
Colares Chitas - 1995 - Colares - 6
Château Jas de Bressy - 2006 - Châteauneuf du Pape - 6
Maritávora - 2006 - Douro - 6
Fattoria di Grignano - 2005 - Chianti Rufina - 6
Perolivas Reserva - 2005 - Regional Alentejano - 6
Château la Nerthe - 2007 - Châteauneuf du Pape - 6
Esboço - 2005 - Douro - 6
Quinta de la Rosa - 2007 - Douro - 6
Quinta do Couquinho - 2004 - Douro - 6
Quinta de Carvalhais Colheita - 2004 - Dão - 6
Vale da Raposa - 2004 - Douro - 5,5
Terra de Galgos - 2004 - Regional Alentejano - 5,5
Cistus - 2003 - Douro - 5,5
Terra a Terra Tinto Reserva - 2006 - Douro - 5,5
Calços do Tanha - 2005 - Douro - 5,5
Montes Ermos Reserva - 2005 - Douro - 5,5
Bons Ares - 2005 - Regional Duriense - 5,5
Quinta do Cardo Special Selection - 2003 - Beira Interior - 5,5
Quinta da Fata Reserva - 2005 - Dão - 5,5
Muxagat - 2005 - Douro - 5,5
Chocapalha Reserva - 2004 - Regional Estremadura - 5,5
Casaca de Ferro Reserva - 2006 - Douro - 5,5
Castel San Pietro - Montresor - 2007 - Valpolicella Classico - 5
Portal da Vinha - 2001 - Douro - 5
MJC - 1967 - Colares - 5
Paço de Santar - 2003 - Dão - 5
Vallado - 2000 - Douro - 5
Montes Claros Reserva - 2004 - Alentejo - 5
Quinta da Barreira Reserva - 2004 - Regional Estremadura - 5
Pingo Doce Douro Reserva - 2004 - Douro - 5
Singularis - 2004 - Regional Alentejano - 5
Chaminé - 2007 - Regional Alentejano - 5
Quinta de Cabriz Reserva - 2004 - Dão - 5
Quinta Seara d'Ordens - 2005 - Douro - 5
Serradayres Reserva - 2002 - Ribatejo - 5
Quinta da Estação - 2002 - Douro - 4,5
Chaminé - 2006 - Regional Alentejano - 4,5
William Cole Alto Vuelto Cabernet Sauvignon/Syrah - 2005 - Vale Central - 4,5
Altano - 2005 - Douro - 4,5
Fiuza Merlot - 2005 - Regional Ribatejo - 4,5
Vinha da Defesa - 2006 - Alentejo - 4,5
Terra de Galgos - 2006 - Regional Alentejano - 4,5
Vallado - 2006 - Douro - 4,5
Herdade do Portocarro - 2004 - Terras do Sado - 4
São Domingos Prestígio Baga + Castelão - 2001 - Bairrada - 4
Monte da Charca - 2006 - Terras do Sado - 4
Castello d'Alba un oaked - 2006 - Douro - 4
Porta da Ravessa Reserva - 1990 - Alentejo - 4
João Xavier Reserva - 2002 - Palmela - 4
Casa da Prisca - 2004 - Douro - 4
Vale do Rico Homem - 2007 - Regional Alentejano - 4
Cor Dão - 2007 - Dão - 4
Frei João - 2004 - Bairrada - 4
Lusitano - 2007 - Regional Alentejano - 4
Sepharad - 2003 - Beira Interior - 4
Encostas do Enxoé - 2005 - Regional Alentejano - 4
Saes - 2007 - Dão - 4
J. Cruz - 2005 - Regional Alentejano - 3,5
Monte Velho - 2006 - Regional Alentejano - 3,5
Pousio - 2005 - Regional Alentejo - 3,5
Montinho de São Miguel - 2005 - Regional Alentejano - 3,5
Grão Vasco Douro - 2006 - Douro - 3,5
Grão Vasco Alentejo - 2006 - Regional Alentejano - 3,5
UDACA - 2001 - Dão - 3,5
Farizoa - 2006 - Regional Alentejano - 3,5
Alma da Vinha - 2005 - Douro - 3
Terras de Belmonte - 2003 - Beira Interior - 3
Vinha das Servas - 2006 - Regional Alentejano - 3
Valmonte Vinha das Feiticeiras - 2003 - Alentejo - 2

quinta-feira, janeiro 01, 2009

Inquérito aos vinhos do Douro

Durante uns largos meses de 2008 decorreu neste blogue um inquérito acerca dos melhores vinhos do Douro. A lista era curta e genérica, englobando apenas os Quinta do Vale Meão, Pintas, Poeira e Barca Velha, isto devido à impossibilidade técnica de acrescentar mais. Muitos ficaram, pois, injustamente excluídos e que nem vou enumerar para não correr o risco de ser duplamente injusto. A escolha dos concorrentes foi pessoal, claro está, vale o que vale. E valem o que valem os votos expressos.
Assim: venceu o Quinta do Vale Meão com 100 votos (42%), seguido do Barca velha (outrora feito no Vale Meão) com 91 votos (38%), do Poeira, com 28 votos (11%) e do Pintas, com 17 votos (7%).
Foi esta a decisão. Nasceu 2009, vem aí novo inquérito.