Bem, parece que abriu a época de caça ao rosé. Pum! Pum! Pardalito abatido. Para ser sincero, este chegou-me ainda no Inverno, e lá para trás, mas a preguiça dos meus dedos foi tanta, que deixei os vinhos todos atrasados.
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Pois sim, gostei. Com a fruta madura gulosa, mas sem a xaropada dos roses que andam por aí a «fazer». Frescura, leveza…
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Sim, é de touriga nacional. Agora não há cão nem gato que não seja emprenhado pela touriga. Ok, é a grande casta portuguesa… bolas! Não é a única. Agora é a monocultura da dita?! Ok, tudo bem, o vinho está bem.
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Virtude é também ter 11 graus. Apre, já não era sem tempo. Um rosé quer-se leve. É com cada tiro directo aos miolos que um tipo leva, que penso três vezes antes de beber um rosado.
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De lamentar o vedante. Rosca. Rosca? Ok, é mais prático. É mais barato. Um vinho novo e para consumo rápido não precisa da rolha. Pois não, mas, então, se são os produtores portugueses os primeiros a mandar balázios na cortiça, os consumidores bem podem fazer o mesmo… por que raio hei-de beber vinho português?
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Fora isso, foi fixe bebê-lo.
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Origem: Vinho Verde
Produtor: Quinta da Lixa
Nota: 6/10
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Nota: Este vinho foi enviado para prova pelo produtor.