O que eu gosto do Douro, de quem o respeita e mantém um
patamar regular de qualidade, evitando desilusões – obviamente respeitando as características dos
anos.
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Dois vinhos da Casa Agrícola Reboredo Madeira, com sede
rural em Almendra, terra de azeitonas e amêndoas. Vinhos com uma quentura que se
pressente, mas não escalda, pela sua frescura natural.
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O CARM Branco 2016 fez-se com uvas rabigato (45%), códega do
larinho (30%) e viosinho (25%). Este vinho não teve qualquer estágio em
madeira, tendo permanecido em cubas de inox.
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CARM Tinto 2014 é resultado da junção de touriga nacional
(40%), tinta roriz (30%) e touriga francesa (30%). Este vinho esteve em estágio
oito meses em barricas de carvalhos americano e francês.
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Ambos têm frescura, pressentida e verdadeira, no nariz e na
boca. O branco é menos complexo, o que não será alheio a não passagem por
barricas ou outros xilodepósitos. Confesso-me apreciador de madeira. Achei o branco menos interessante
do que o tinto, com maior estrutura e longevidade na boca.
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CARM Branco 2016
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Origem: Douro
Produtor: Casa Agrícola Reboredo Madeira
Nota: 5,5/10
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CARM Tinto 2014
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Origem: Douro
Produtor: Casa Agrícola Reboredo Madeira
Nota: 6,5/10
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Nota: Estes vinhos foram enviados para prova pelo produtor.
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