sexta-feira, dezembro 08, 2017

Uma irritaçãozinha-inha-inha

Há em Portugal uma confusão, dos produtores, quanto ao vinho estar esgotado. Comunicam-no tantas e tantas vezes e muitos jornalistas e bloguistas caem nessa realidade – sem qualquer maldade.
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Estará esgotado no negócio do produtor. Certamente, os distribuidores compraram-no ou levaram-no numa promessa. 
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Mas os distribuidores não representam o consumidor final. Têm um palpite, intuem, acertam e falham. Claro que há quem tenha a capacidade de fazer marcas, recorrendo a diferentes modos: comunicação, publicidade, noticário, distribuidores, restauração, hotéis e grandes superfícies – em relações complexas e interligadas .
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Porém, o sucesso dum vinho – como qualquer outro produto – está na decisão de quem vai a uma loja e compra.
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É o consumidor final o responsável por o esgotar nas prateleiras ou tornar-se num mono e que, tantas vezes, regressa a quem o fez.
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E se um vinho retorna... está esgotado?
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Esta coisa causa-me uma irritaçãozinha-inha-inha. Mas não me tira o sono.

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