Não entrando naquela coisa dúbia, subjectiva, bbbrrrrrrr que
é aquela coisa da relação entre a qualidade e o preço... pois depende da
algibeira, disponibilidade, momento, gosto, comparação com outros produtos...
tenho a dizer que:
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Fazer uns quantos milhões de litros todos os anos (porque só
podem ser milhões), com qualidade (ou se preferirem sem defeitos), baixo preço,
mantendo um perfil, porque o consumidor desse vinho quer é marca e não
anuidades... é obra! A enologia é uma disciplina técnica. Apesar de muitos
técnicos também saberem fazer arte.
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Lembro-me dos Alandra desde que saíram (1255 ou 1256 –
reinava em Portugal Dom Afonso III) e nunca me desiludiram. Aquilo é aquilo e
não é nem quer ser mais do que aquilo. Um vinho honesto e regular. Corria o
anno da Graça Nosso Senhor Jesus Cristo de MCMXCI, esse primeiro.
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Apesar de na gama estar abaixo do Monte Velho, sempre
preferi Alandra a Monte Velho. E não tem nada a ver com o preço. Manias de
enófilo!
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Que se pode dizer? Não é sublime. Não tem um «não sei o quê
de»... é um vinho para o dia-a-dia, para o copo que se bebe com o almoço (ou
dois, com o jantar). É bom para a festança... É fresco e leve (o branco pesa um
bocadinho mais do que devia, por culpa dum ser maldito...).
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Entre o tinto e o branco, que análise fazer? É o mesmo. Têm o
mesmo princípio e a mesma estória para contar, e consulte-se o sítio do Esporão
na internet e leia a estória/história de Alandra.
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Preferi o tinto, nem que fosse porque o branco tem lá aquela
casta maldita.... (antão vaz).
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São vinhos descomplicados. O tinto fez-se com moreto,
castelão e trincadeira. O branco elaborou-se com antão vaz (blheck!), perrum e
arinto (e que leveza não terá dado ao antão vaz...)
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Alandra Branco 2013
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Origem: Portugal
Produtor: Esporão
Nota: 3/10
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Alandra Tinto 2013
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Origem: Portugal
Produtor: Esporão
Nota: 3,5/10
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Nota: Estes vinhos foram enviados para prova pelo produtor.
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