quinta-feira, setembro 08, 2011

Quinta de Cidrô Rosé 2006


Vivendo e aprendendo. Por descuido intelectual ou mesmo por preguiça mental, nunca a luz da sabedoria se tinha acendido acerca do complicado problema da longevidade dos rosados.
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Sábio e experiente Arlindo Santos, da Garrafeira de Campo de Ourique, sacou uma garrafa de 2006 e sacudiu-me os neurónios. Disse, e faz todo o sentido, que não há qualquer razão objectiva para que um rosado não viva tantos anos como um branco. Isto, obviamente, se tiver qualidade e classe para tanto.
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Calei-me e fui dizendo que sim com a cabeça, como quem se culpabiliza por pensamentos não nascidos e até, assumo, algum preconceito.
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Gostei tanto dele que já o bebi em repetição. Que bela acidez, que desenjoo de sabor e aromas. Dá baile a rosados xaropados, pegajosos de morango e fruta do bosque acabadinhos de meter nas prateleiras. Catita! O senhor Santos rula!
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Origem: Regional Duriense
Produtor: Real Companhia Velha
Nota: 6/10

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