Não é novidade para os amigos enófilos a importância dos copos, facto que pode transformar a percepção do aroma dum vinho e até o seu embate na boca. Hoje tive uma experiência semelhante que me apetece partilhar com os frequentadores do blogue.
Aqui no botequim onde passo umas horas largas há uma máquina de café. Os grãos são de boa qualidade, da marca Lavazza, e dão uma bebida desafiadora, embora não seja o melhor lote dessa companhia. O problema é que o serviço contratado prevê apenas o fornecimento de copinhos de plástico. Paciência, os 30 cêntimos desculpam o incómodo.
Contudo, os copinhos acabaram e ficou-se sedento de bicas ou cimbalinos ou italianas ou expressos ou o que lhe quiserem chamar. Uma tristeza! Foi então que alguém, que já por cá anda há uns anos, se lembrou que houve, em tempos, uma outra máquina, colocada ao abrigo dum contrato com outra marca de café, cujo contrato forneceu chávenas de loiça. As ditas têm estado fora de uso para evitar o trabalho de as lavar...
A necessidade levou a que se as chávenas de loiça voltassem a uso e revelação: o belo café da Lavazza alterou-se. Ficou melhor!
Diz-me como comes (ou bebes) e dir-te-ei quem és!
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