Como dizem os miúdos do hip hop: rula! Paolo Nigra rula! É
um mestre de quem gosto muito, até porque foi quem me espicaçou o gosto enófilo…
já gostava, mas meteu-me a gostar mais. É motivo bastante para lhe ficar grato
para a vida.
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Pois este branco alentejano é fresco e suave, escorrega que
é maravilha. Elegante como o seu enólogo. António Chaparro, que conheci outro
dia, é outra simpatia. O primeiro Folha do Meio que testei foi o da colheita de
2009 e gostei.
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Se a memória não me atraiçoa, este 2011 está mais fresco e
sedutor. Gosto nele os citrinos; limão e lima, talvez um pouco de casca de
laranja. Na boca é também fresco e perigosamente guloso.
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Quando o provei detectei, com felicidade, que não havia aquelas
nhoquices do antão vaz… fui ver o rótulo e tcharã: não há mesmo dessa coisa, só
mesmo arinto e fernão pires. É que além de não achar graça ao antão vaz ainda
há a melguice da moda nos brancos alentejanos. Para mim, o arinto tem uma
classe e aqui está maravilha!
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Origem: Regional Alentejano
Produtor: Terrenus Veritae
Nota: 7/10
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Nota: Este vinho foi enviado para prova pelo produtor.
1 comentário:
Completamente de acordo. Excelente vinho.
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