Este vinho é daqueles que têm memória. Tá bem qué uma marca
antiga… tá bem que um dia outras casas terão referências como esta… um dia.
Para já esta tem e, se tudo rolar como o desejado, há-de continuar.
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Hoje, no Alentejo há coisas mais modernas e mais novas. Ainda
bem. Mas consola-me saber que há vinhos que não mudaram muito. Gosto que ainda
parte da fermentação se faça em tradicionais talhas de barro.
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Ok, já não é um alentejano da velha guarda… estagiou em
barricas de carvalhos francês e americano, novas e usadas. Tem a casta grand
noir, mas constou-me que sempre teve, além da trincadeira e de aragonês. Esta coisa é regional alentejano? Se «só» é regional, não sei o que será um DOC Alentejo...
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Consola-me. É uma memória que me traz memórias. Não as quero
partilhar convosco e sinceramente nelas não cabem descritores, coisa que
muitas vezes é vaga e mero proforma. Nem me apetece falar de anos. Tenho dito!
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Origem: Regional Alentejano
Produtor: José Maria da Fonseca
Nota: 6/10
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