quinta-feira, julho 12, 2012

José de Sousa 2010

Este vinho é daqueles que têm memória. Tá bem qué uma marca antiga… tá bem que um dia outras casas terão referências como esta… um dia. Para já esta tem e, se tudo rolar como o desejado, há-de continuar.
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Hoje, no Alentejo há coisas mais modernas e mais novas. Ainda bem. Mas consola-me saber que há vinhos que não mudaram muito. Gosto que ainda parte da fermentação se faça em tradicionais talhas de barro.
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Ok, já não é um alentejano da velha guarda… estagiou em barricas de carvalhos francês e americano, novas e usadas. Tem a casta grand noir, mas constou-me que sempre teve, além da trincadeira e de aragonês. Esta coisa é regional alentejano? Se «só» é regional, não sei o que será um DOC Alentejo...
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Consola-me. É uma memória que me traz memórias. Não as quero partilhar convosco e sinceramente nelas não cabem descritores, coisa que muitas vezes é vaga e mero proforma. Nem me apetece falar de anos. Tenho dito!
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Origem: Regional Alentejano
Produtor: José Maria da Fonseca
Nota: 6/10

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