Um é um clássico – aqueles que são mesmo clássicos, que
embora tenham vindo a evoluir na forma, vem de 1850. Os outros são mais
recentes, mas arcam com o peso da marca.
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O Periquita Branco 2017 fez-se verdelho, viosinho, viognier
e sauvignon blanc. É mesa e é conversa. Gosto disto!
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Esquecendo aqui o ano e referir apenas a referência, é rosé
que me desgosta. Com tanta gente a elogiá-lo, o erro será meu. Por
auto-sugestão, por derrota, por convencimento ou por alteração do «coiso», o Periquita
Rosé 2017 deu-me alegria.
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Se das outras vezes lhe puxei a nota para cima – reconhecendo
a qualidade pelo que compensando na avaliação – desta vez é por inteiro. A bem
dizer está nos 4,5 por mérito e não por correcção. Fez-se com touriga nacional,
castelão e aragonês.
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O Periquita Tinto 2016 é o chefe da casa, aquelo que arca
com mais de 100 anos de história. Por isso, todo o cuidado não é demais, pois
sustenta os irmãos. Ano a após ano, nunca desilude.
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O Periquita Reserva 2016 está uns danoninhos acima. Gosto
muito! Fez-se com castelão (56%), touriga nacional (22%) e touriga francesa (22%)
– casta assim dita como mestre Domingos Soares Franco defende e que muito
provavelmente com razão.
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Ah! Este vinho foi à madeira, oito meses em barricas de
carvalho francês. Heresia! Parece-me que hoje só os vinhos sem estágio em
madeira é que são bons.
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Periquita Branco 2017
Origem: Regional Península de Setúbal
Produtor: José Maria da Fonseca
Nota: 5/10
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Periquita Rosé 2017
Origem: Regional Península de Setúbal
Produtor: José Maria da Fonseca
Nota: 5,5/10
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Periquita Tinto 2016
Origem: Regional Península de Setúbal
Produtor: José Maria da Fonseca
Nota: 6/10
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Periquita Reserva 2016
Origem: Regional Península de Setúbal
Produtor: José Maria da Fonseca
Nota: 7/10
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Nota: Estes vinhos foram enviados para prova pelo produtor.
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