A autenticidade é uma virtude. Seria tudo tão mais fácil se
não inventassem para estragar. O que vem da Quinta Dona Matilde é genuíno. Não
é preciso pensar muito para se perceber que os vinhos vêm do Douro.
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Não penalizo vinhos bons que não gosto, nem vice-versa. O Dona Matilde Branco 2017 não é para mim. Os
brancos durienses raramente me contentam – mas a nota é absolutamente positiva.
Fez-se com arinto, viosinho, rabigato e gouveio.
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O Dona Matilde Tinto 2015 já está no meu paladar. Fez-se com
as uvas exigidas no Douro – poderia ser outra coisa? É touriga nacional,
touriga franca e tinta amarela.
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O Dona Matilde Reserva Tinto 2015 é a soma de 15 castas,
maioritariamente tinta amarela, mas com destaque para a touriga nacional e
touriga franca. Surpreendentemente, apareceram-me toques cítrico – aqui tinha
mesmo de usar um descritor.
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O Dona Matilde Porto Colheita 2010… não é Porto Colheita
quem quer. Mais que se diga é demais – os descritores ficam, uma vez mais, nos
meus apontamentos, que sistematicamente são entreténs.
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Dona Matilde Branco 2017
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Origem: Douro
Produtor: Quinta Dona Matilde
Nota: 5,5/10
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Dona Matilde Tinto 2015
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Origem: Douro
Produtor: Quinta Dona Matilde
Nota: 6,5/10
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Dona Matilde Reserva Tinto 2015
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Origem: Douro
Produtor: Quinta Dona Matilde
Nota: 7/10
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Dona Matilde Porto Colheita 2010
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Origem: Porto
Produtor: Quinta Dona Matilde
Nota: 8/10
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