A região dos Vinhos Verdes é conhecida pela sua frescura e daí
não ser de estranhar que os vinhos da sub-região de Baião o sejam. Conheci há
poucos meses este produtor e a avaliação é positiva. Espero, certamente assim
acontecerá, que mantenha o rumo.
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O primeiro vinho é uma surpresa relativa. A casta
chardonnay, por vezes amanteigada em demasia, resulta bem no Minho, resultando
bastante gulosa e completando uma ementa diferente da habitual na região dos
Vinhos Verdes.
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Não sei se já o escrevi – já o disse em voz alta – que a
arinto é a melhor casta branca portuguesa. Faz milagres, além de óptima nos
seus berços mais conhecidos, como é o caso dos Vinhos Verdes. Este tem uma
frescura e equilíbrio que muito prazeitaram.
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O avesso vai ser moda. Assim espero. Não tenho pretensões em
fazer moda ou de influente opinador, nem sou profeta nem tenho o dom da
adivinhação. Isto que digo ouvi-o a produtores, que, embora sejam parte
interessada, não gostarão de perder dinheiro e, por isso, evitam fazer
desnecessidades. Reconhecendo-me anão cultural, para ser peremptório por conta
própria, tenho apenas a dizer que vou conhecendo avessos muito prazenteiros.
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Pelo que me disseram, a avesso não costumava ser muito louvada.
Bem, quanto ao Monólogo Avesso 2015 tenho a dizer que gostei mesmo muito. Com frescura
– olha a novidade – e com a diferença que se exige quando uma variedade de uva
marca um território.
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Monólogo Chardonnay 2015
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Origem: Regional Minho
Produtor: A&D Wines
Nota: 6/10
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Monólogo Arinto 2015
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Origem: Vinho Verde
Produtor: A&D Wines
Nota: 6,5/10
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Monólogo Avesso 2015
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Origem: Vinho Verde
Produtor: A&D Wines
Nota: 6,5/10
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Nota: Estes vinhos foram enviados para prova pelo produtor.
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