Assumo que não percebi este vinho. Não é um rosado ali do
molho, mas não fiquei esmigalhado, coisa que me acontece com frequência com os
néctares do mestre Domingos Soares Franco.
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Sim, é diferente. O conceito do moscatel em rosé não é
original, mas não é comum. A do moscatel roxo é, provavelmente, a bizarria do
«enfant terrible» da enologia portuguesa. Domingos Soares Franco pode ser
iconoclasta, mas sabe bem o que quer fazer e o que faz.
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Devo-lhe o benefício da dúvida. Certamente não percebi, por
alguma razão, este vinho, que defeitos não tem um para embirrar.
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Vai bem fresco e para os dias que se querem felizes. Rosado
como a cor que diz ter (na verdade é salmão), delicado e fino. Boca elegante…
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Mas… esperava algo mais diferente…
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Origem: Vinho Regional Península de Setúbal
Produtor: José Maria da Fonseca
Nota: 5,5/10
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Nota: Este vinho foi enviado para prova pelo produtor.
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