É um vinho facílimo. Como não gostar? Sim, como? Bem, há quem o possa achar demasiado encorpado e raçudo. Esses têm o direito a não gostar… É facílimo, sim senhores. E isso não é mau. Não é, não tem de ser e quem diz o contrário é possidónio (espero não arranjar problemas com esta tirada).
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É Alentejo em toda a força, apesar de a Herdade do Porto Carro ficar noutra região. Aliás, só fica fora da região vitivinícola, porque há Alentejo no distrito de Setúbal… Bem, geografia humana fica à parte.
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De toda a maluquice equina, esta é a que mais me agradou. Se isto continua assim, onde é que «isto» vai parar?!...
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Já toda a gente sabe, mas digo também: Cavalo Maluco foi um chefe índio americano (Tȟašúŋke Witkó, em língua Lacota) e que nos chegou através do inglês dos filmes como Crazy Horse. Viveu entre 1840 (julga-se) e 1877 e lutou contra as tropas dos Estados Unidos, pela preservação do território índio e suas tradições e modo de vida. Acho que chega…
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Crazy Horse é também o nome dum cabaré parisiense, conhecido por actuações de miúdas com as maminhas à mostra e com chapéu da guarda escocesa do palácio de Buckingham. Há mais uma catrefada de Crazy Horses, mas não têm qualquer substância ou carisma que justifiquem as minhas palavras e a paciência do leitor.
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Origem: Regional Terras do Sado
Produtor: Herdade do Portocarro
Nota: 9/10
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