quarta-feira, agosto 01, 2018

Monólogo Arinto 2017 + Monólogo Avesso 2017 + Monólogo Chardonnay 2017

Monólogo à mesa é uma chatice. Mais dedos tenho nos dedos do que as celebrações jantarícias foram a só e mais vinho.
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Por isso, acho graça quando se chama monólogo a um vinho. O termo é fácil de entender: monovarietais.
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O Monólogo Avesso 2017 (mais) uma prova que esta casta foi maltratada. Quem não conheça, que! Fresco e gastronómica, além de simpatizar numa conversa sem tempo.
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O Monólogo Arinto 2017 é… opá! Acho que a casta branca portuguesa que mais gosto é a arinto. Antigamente, no Minho chamavam-lhe pedernã. Não sei se a nomenclatura mudou, mas a designação «antiga» parece-me feia. É fresco, para a mesa e para a conversa.
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Costumo rabujar com castas estrangeiras quando estão em denominações de origem tradicionais. Se passam para regionais, aí é diferente. Por isso, um chardonnay minhoto não me horroriza.
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O Monólogo Chardonnay 2017 tem um simpático oscilar entre a gordura destas uvas e a acidez da região. Face a anos anteriores, gostei mais deste.


Monólogo Arinto 2017
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Origem: Vinho Verde
Produtor: A&D Wines
Nota: 6,5/10
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Monólogo Avesso 2017
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Origem:
Produtor: A&D Wines
Nota: 6,5/10
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Monólogo Chardonnay 2017
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Origem: Regional Minho
Produtor: A&D Wines
Nota: 6,5/10
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Nota: Estes vinhos foram enviados para prova pelo produtor.

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