Bom dia! Que tal, como está? Vou andando, mas fiz dois disparates…
iguais. Por que carga de água me havia de esquecer de fazer apontamento de dois
belos vinhos tragados cá em casa? Aguardei umas semanas, com procuras
sistemáticas e frequentes, e verifiquei o que temia e desconfiava: não tomei
notas.
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Porém, dois belos vinhos merecem referência no blogue, nem que
seja para dizer que são bons. Embora tenha na memória características, não estão
a ponto de me sentir confortável para escrever a crónica que merecem. Por isso
também não lhes irei dar uma nota. Fico-me por umas generalidades.
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Primeiro: o Quinta do Alqueve Chadonnay 2010 prova que o Ribatejo
aka Tejo tem boas condições para fazer bom vinho e que há quem o esteja a
fazer. Eu, que implico tanto com as castas estrangeiras nas nossas regiões, não
posso deixar de salientar a qualidade dum produto. A cara da garrafa é bonita,
ilustrada com um peixe muito feio, o charroco.
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Segundo: o Casa Santos Lima Sousão 2008 prova que esta casta pode
dar bons resultados. Se no Douro, onde a tratam também por sousão, entra bem em lotes,
completando-os, na região dos Vinhos Verdes, ali chamada de vinhão… continuo sem acreditar que haja um
bom Verde tinto. Ali na Estremadura aka Lisboa faz-se do bom. Não é para menos,
é a Casa Santos Lima quem o produz. Deste produtor tenho ainda a dizer que, uma
vez que lá fui em reportagem para o Da Terra Ao Mar, da RTP 2, provei um
belíssimo moscatel, não fortificado, que me caiu muito bem. Recordo-o com
saudade e carinho.
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Tenho ainda a dizer: obrigado Mafalda Félix, da Garrafeira Campo
de Ourique, por mais uma vez acertares nas dicas. Abraço ao mestre Arlindo
Santos, que bem se sabe rodear de produtores e vinhos de qualidade.
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