quinta-feira, abril 26, 2012

Invisível 2011

Invisível bem concreto, com matéria. Chama-se assim, nome feliz, por ser um vinho branco feito a partir de uvas tintas, em concreto da casta aragonês. Gosto do conceito. Nada que não se soubesse, até bem comum entre espumantes, mas o golpe é brilhante. Ao que sei, a ideia vingou e tem sucesso, ainda bem para o produtor, para a economia e enófilos.
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É curioso que num país de vinho ainda se pense que os rosês são misturas de brancos com tintos e que só as uvas brancas dão brancos. Por um lado ainda bem, pois permite uma surpresa como o Invisível. Confesso que gosto da ideia… tivessem-se lembrado antes.
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Em termos de vinho não é das minhas preferências. Não me refiro à qualidade, mas apenas ao estilo. De toda a forma fez sucesso cá em casa entre os convidados. Apreciei-o mais no nariz do que na boca. Aromas de lima e erva cortada, seivosa. Na boca uma interessante (apesar do que disse antes) entre o doce e o final seco, não chegando a acre. É bem balanceado. Merece nota bem positiva, embora não faça o estilo.
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Origem: Regional Alentejano
Produtor: Adega Ervideira
Nota: 6/10
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Nota: Este vinho foi enviado para prova pelo produtor.

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