Esta marca é um clássico. Tem ao longo dos anos alegrado os
verões e o tempo quente. O que tem de mais notável é a complexidade num vinho
deste preço, fruto duma sábia conjugação de castas.
.
Há anos que não bebia um. Há uns três meses fui jantar a
casa do Viriato e da Sandra, que me serviram um da colheita de 2010. Surpreendi-me
pela qualidade fresca revelada. Não é um grande vinho, mas é uma aposta
descomplicada e descontraída. Sinceramente, apreciei.
.
Chegou-me há dias a casa a nova colheita, referente a 2011. Se
fosse um peixe ainda saltitava de vivo no balcão da peixaria.
.
No nariz revelou-se tropical, mas, graças a Deus, sem a
«porcaria» do maracujá, que é fruta que me encanita, sobretudo no vinho. Tem a
frescura do ananás e a gordura da banana. Na boca é muito fresco, suave, fácil.
.
.
.
Origem: Regional Península de Setúbal
Produtor: José Maria da Fonseca
Nota: 5/10
.
Nota: Este vinho foi enviado para prova pelo produtor.
Sem comentários:
Enviar um comentário