O que mais gosto num rosado é a sua capacidade de divertir. Nada de pomposidade. Tudo em descontracção. Para isso acontecer é preciso que não seja um vinho para barrar cor-de-rosa ou cor de salmão.
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Infelizmente, entre nós, muitos são os rosados que não passam de subprodutos de tinto. Resultam muito alcoólicos e, com um desvio de temperatura, ficam aborrecidos. E quantas vezes não são rebuçados?
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– Ah, o público quer…
– Mas não quero eu. Xarope para mim é groselha, capilé, para a tosse e licores… vinho, não.
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Este Conde de Vimioso, apesar de um pouco forte (13 graus), engana. Tem acidez suficiente para refrescar, de xarope não tem nada.
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O mestre João Portugal Ramos e sua equipa de enologia rulam.
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Notas de prova? Vão procura-las a outro lado, que a mim não apetece escrevê-las. Ok, ok… frutos do bosque, morangos, notas verdes… satisfeitos?
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Epá! Quero é divertir-me.
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Origem: Regional Tejo
Produtor: Falua
Nota: 5,5/10
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