Quinta-feira, 20 de Janeiro, às 9h00 em frente à garrafeira Coisas do Arco do Vinho. Sim, uma vez por outra não faz mal acordar às 7h30. Que a situação não se repita! Eu que «nunca» chego atrasado, naquele dia ia chegando. Mas não cheguei. Reunidas todas as gentes, ala para o Alentejo, mais concretamente para o termo de Estremoz (bonita vila, não fomos lá).
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Costumo ver alguns dos seus vinhos na mercearia aqui da frente e tenho, de vez em quando, comprado o Vinha das Servas. Por aqui o que há são os mais populares e de combate. Para o preço que apresenta e pela qualidade, o Vinha das Servas é uma boa aposta para um copo à refeição ou um jantar mais despreocupado. Os Herdade das Servas são os topos da gama e o Monte das Servas ocupa a parcela intermédia.
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Desconhecia a dimensão da Herdade das Servas. O Alentejo é como o Texas, é tudo em grande. Este empreendimento produz anualmente um pouco mais de um milhão de garrafas (objectivo 1,5 milhões). É muito vinho. E quando muitos produtores vão para o estrangeiro escoar produção, esta empresa vende a grande maioria para o mercado nacional. Provavelmente, ando distraído, porque não tenho a percepção da marca. Com esta dimensão já devia ter reparado nela para além das prateleiras da loja do senhor Coimbra.
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A razão da visita foi a de apresentar o novo Herdade das Servas Touriga Nacional (2006). Fez-se então, ao almoço, uma vertical, com as colheitas de 2003, 2004, 2005 e 2006. A acompanhar a comida do mestre Augusto Gemelli.
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Não quero entrar pelo caminho das pratadas e harmonizações, só digo que estiveram muito bem. À excepção da sobremesa, que uma coisa não batia nada com a outra, muito por culpa do licoroso.
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O que interessa, o 2006. Apesar do clima quente, achei-o, nos aromas, mais a puxar ao Dão do que ao Douro. Estas coisas são tramadas. Floral com leve violeta e traços da madeira. O nariz prometia mais do que a boca. Na boca achei que lhe faltava algum corpo. Mais um pouco e não seria demasiado.
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Origem: Regional Alentejano
Produtor: Herdade das Servas
Nota: 5,5/10
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Costumo ver alguns dos seus vinhos na mercearia aqui da frente e tenho, de vez em quando, comprado o Vinha das Servas. Por aqui o que há são os mais populares e de combate. Para o preço que apresenta e pela qualidade, o Vinha das Servas é uma boa aposta para um copo à refeição ou um jantar mais despreocupado. Os Herdade das Servas são os topos da gama e o Monte das Servas ocupa a parcela intermédia.
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Desconhecia a dimensão da Herdade das Servas. O Alentejo é como o Texas, é tudo em grande. Este empreendimento produz anualmente um pouco mais de um milhão de garrafas (objectivo 1,5 milhões). É muito vinho. E quando muitos produtores vão para o estrangeiro escoar produção, esta empresa vende a grande maioria para o mercado nacional. Provavelmente, ando distraído, porque não tenho a percepção da marca. Com esta dimensão já devia ter reparado nela para além das prateleiras da loja do senhor Coimbra.
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A razão da visita foi a de apresentar o novo Herdade das Servas Touriga Nacional (2006). Fez-se então, ao almoço, uma vertical, com as colheitas de 2003, 2004, 2005 e 2006. A acompanhar a comida do mestre Augusto Gemelli.
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Não quero entrar pelo caminho das pratadas e harmonizações, só digo que estiveram muito bem. À excepção da sobremesa, que uma coisa não batia nada com a outra, muito por culpa do licoroso.
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O que interessa, o 2006. Apesar do clima quente, achei-o, nos aromas, mais a puxar ao Dão do que ao Douro. Estas coisas são tramadas. Floral com leve violeta e traços da madeira. O nariz prometia mais do que a boca. Na boca achei que lhe faltava algum corpo. Mais um pouco e não seria demasiado.
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Origem: Regional Alentejano
Produtor: Herdade das Servas
Nota: 5,5/10
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