Estou num dilema: gosto dum vinho, mas que me irrita. O vinho é bom e ponto final. O que me irrita é o estrangeirismo no (nosso) Douro. Não havia nexexidade! O vinho é um bom vinho… humm!...
.
O Bétula chegou-me pelo correio e fiquei logo com vontade de o provar. Razão? O rótulo. A coisa funciona. Reconheço que os meus olhos também bebem e este tem um ar fresco e jovem, que apela ao seu consumo.
.
Quanto ao vinho, também é fresco e jovem, com todos os encantos que daí advêm. Porém, penso que terá alguns anos pela frente, por via da sua viva acidez. Está lá e é agradável.
.
Eu cá gosto! Gosto muito de viognier (que faz metade do lote). Gosto menos de sauvignon blanc (que faz a restante metade). Contudo, o resultado é positivo. A primeira fermentou em madeira e a outra só conheceu inox.
.
Daqui resulta um vinho regional, o que, por esta via de produção, significa uma alfinetada nos meus critérios de apreciação. Na verdade, os produtores durienses têm tanto direito às castas internacionais quantos os de qualquer outra região. No entanto, é sempre uma pedrada na especificidade. Se a moda pega e lá se vai a personalidade duma região, coisa que já acontece na Bairrada, que abandalhou o seu ADN.
.
O líquido tem um aroma frutíco (acho que a palavra não existe), muito alegre e vivaço. Nele nota-se sobretudo o pêssego, mas com alguma atenção vislumbro um risco suave, ao de leve, de tangerina, coisa que para mim é bem agradável. Na boca continua a fruta e uma boa acidez.
.
.
.
Origem: Regional Duriense
Produtor: Quinta do Torgal
Nota: 7/10
.
O Bétula chegou-me pelo correio e fiquei logo com vontade de o provar. Razão? O rótulo. A coisa funciona. Reconheço que os meus olhos também bebem e este tem um ar fresco e jovem, que apela ao seu consumo.
.
Quanto ao vinho, também é fresco e jovem, com todos os encantos que daí advêm. Porém, penso que terá alguns anos pela frente, por via da sua viva acidez. Está lá e é agradável.
.
Eu cá gosto! Gosto muito de viognier (que faz metade do lote). Gosto menos de sauvignon blanc (que faz a restante metade). Contudo, o resultado é positivo. A primeira fermentou em madeira e a outra só conheceu inox.
.
Daqui resulta um vinho regional, o que, por esta via de produção, significa uma alfinetada nos meus critérios de apreciação. Na verdade, os produtores durienses têm tanto direito às castas internacionais quantos os de qualquer outra região. No entanto, é sempre uma pedrada na especificidade. Se a moda pega e lá se vai a personalidade duma região, coisa que já acontece na Bairrada, que abandalhou o seu ADN.
.
O líquido tem um aroma frutíco (acho que a palavra não existe), muito alegre e vivaço. Nele nota-se sobretudo o pêssego, mas com alguma atenção vislumbro um risco suave, ao de leve, de tangerina, coisa que para mim é bem agradável. Na boca continua a fruta e uma boa acidez.
.
.
.
Origem: Regional Duriense
Produtor: Quinta do Torgal
Nota: 7/10
.
.
.
Nota: Este vinho foi enviado para prova pelo produtor.
Sem comentários:
Enviar um comentário