De Estremoz chegaram-me dois brancos diferentes um do outro –
convém, mas nem sempre acontece – e complementares. Ambos felizes para o Verão
e capazes de irem para a mesa com comida.
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O Loios Branco 2016 fez-se com as castas arinto, rabo de
ovelha e roupeiro. Tem uma frescura e baixo teor de álcool, 12,5% – ainda há
uns anos seria estranho. É para momentos descontraídos e alinha com saladas e
mariscos.
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O Marquês de Borba Branco 2016 tem mais corpo e aguenta-se a
pratos um pouco mais substanciais – isto não é cozido à portuguesa, obviamente.
Direi queijos e carnes de aves. Tal como o anterior, a graduação alcoólica é de
12,5%.
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Embora antipatizando com a antão vaz, reconheço que quando em
teores alcoólicos mais baixos funciona bem. A ela se somam uma das grandes
castas portuguesas e uma francesa que se dá muito bem no Alentejo. O Marquês de
Borba Branco 2016 é um lote de arinto, antão vaz e viognier.
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Loios Branco 2016
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Origem: Regional Alentejano
Produtor: João Portugal Ramos
Nota: 4,5/10
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Marquês de Borba Branco 2016
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Origem: Regional Alentejano
Produtor: João Portugal Ramos
Nota: 5/10
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Nota: Estes vinhos foram enviados para prova pelo produtor.
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