O hexágono tem seis lados. A família Soares Franco,
incluindo o primeiro que tinha outro apelido, dirige a José Maria da Fonseca há seis gerações. Este
vinho tem seis castas. As uvas vêm de seis locais distintos.
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Six, is the magic number.
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Esta figura geométrica tem um lado com a sensacional,
fabulosa, irrepetível, especial, sensacional (já disse antes)… touriga
francaaaaaaaa (17%). As outras castas são a touriga nacional (35%), syrah (15%),
trincadeira (13%), tinto cão (10%) e tannat (10%). Aproveito para dizer que
mestre Domingos Soares Franco voltou a usar o termo touriga francesa. Acho que
até gosto… j’adore les petites françaises… ;-)
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Provadas já várias edições, tenho a dizer que este é o
melhor Hexagon. Tenho-os degustado, felizmente, e este pareceu-me claramente
sedutor, com maior frescura e elegância.
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Como será de esperar, este é um vinho complexo no nariz e na
boca. Mais do que adição de aromas característicos das seis castas, há uma
feliz complementaridade, onde um mais um são três ou quatro. Na boca, o Hexagon
é um sólido de arestas polidas, onduladas e ajustáveis à boca.
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Numa palavra: magníficamente maravilhoso com vê maiúsculo (uma palavra).
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Origem: Regional Península de Setúbal
Produtor: José Maria da Fonseca
Nota: 9/10
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Nota: Uma amiga, às cegas, começou por não o achar nada de
especial… depois apercebeu-se da dignidade da boca, mais do que o nariz, e
rendeu-se, revendo a sua opinião em 180 graus. E tudo foi às cegas, nunca, por
nada, soube de que vinho se tratava. Ainda bem que mudou de opinião, ou
ter-lhe-ia dado Casal da Eira.
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