A empresa Lavradores de Feitoria associou-se
ao Museu do Côa para, em parceria, lançarem uma nova marca de vinho. Museu do
Coa by Lavradores de
Feitoria é o néctar que nasceu duma conjugação de vontades e materializado num
tinto de 2009.
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Segundo Fernando Real, presidente da
Fundação Côa Parque, «este vinho
é fruto de uma iniciativa – a primeira de outras que se seguirão com este ou
outros players da região – com um significado muito especial porque resulta de
um conjunto de ideias partilhadas. Quem comprar Museu Coa by Lavradores de
Feitoria estará a alimentar o corpo e o espírito». Cada garrafa tem um vale
para uma entrada gratuita no Museu do Côa.
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Para Olga Martins, CEO da Lavradores de
Feitoria, este é mais um passo
para promover o Douro «no seu todo e em parceria, algo que faz parte da cultura»
da empresa. «Com esta iniciativa estamos a aliar gastronomia com
cultura, património e paisagem. Com o património vamos promover o nosso vinho e
com o vinho trazer pessoas a conhecerem o Museu do Côa e o Douro».
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O Museu do Coa by Lavradores de Feitoria Tinto
2009 é um vinho feito com uvas das quintas que a Lavradores de Feitoria possui
na sub-região do Douro Superior (onde fica localizado o Museu do Côa), juntando
touriga nacional (70%), tinta roriz (20%) e 10% de uma mistura de castas de uma
parcela de vinhas velhas.
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Com um preço de venda ao público
recomendado de 15 euros, o Museu do Coa by Lavradores de Feitoria Tinto 2009 pode ser adquirido no
Museu do Côa, mas também em garrafeiras e lojas seleccionadas em todo o país.
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A concepção gráfica do rótulo do Museu do
Coa by Lavradores de
Feitoria foi inspirada numa das cabras materializada na «rocha 6» da Penascosa,
sendo a cabra um dos quatro temas zoomórficos fundamentais mais figurados na
arte paleolítica do Côa (juntamente com o cavalo, o auroque e os cervídeos).
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A «rocha 6» da Penascosa é um painel
vertical xisto-gauváquico, com uma superfície relativamente lisa, que guarda
algumas gravuras da época Gravettense (+/-25.000 - +/-18.000 anos antes do
presente), o mais antigo período da arte paleolítica do Côa. Dois cavalos e
duas cabras surgem aqui associados, gravados por picotagem profunda e
sobrepostos entre si. Há ainda um terceiro cavalo figurado mais à esquerda do
painel. Todas estas figuras estão representadas em perfil absoluto, como que
vogando num espaço etéreo, sem representação de solo. Embora ao ar livre, a
profundidade dos traços originais destas gravuras ainda hoje permite a sua boa
visualização.
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Nota: Em breve este vinho será aqui comentado.
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Nota: Em breve este vinho será aqui comentado.
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