Esta coisa dos descritores desarruma-me a paciência. Por que raio se há-de dizer o que o vinho tem se não é isso que os torna bons ou maus? Está bem, está bem, alguma coisa tem de se escrever, nem que seja para «fazer» caracteres.
. O que importa: GANDA vinho! Brutal! Este vinho no Douro era capaz de custar o dobro. Quando na Bairrada andam a fazer estrangeirices, nesta quinta beirã (que não é bairradina) vinificam a casta baga e com grande pinta. «Ah, a baga é difícil…», e então?! Não quero saber, desembrulhem-se. Se há quem saiba fazer bem, conseguem, pelo menos, fazer assim-assim. Despachem lá o syrah para a Austrália e o cabernet para a Califórnia, ou para onde quiserem. Ponham os olhos neste produtor e façam baga. Baga é que é para vinhateiros de barba rija, não é pra meninos!
. Ah! Os descritores: no nariz frutos vermelhos maduros, notas minerais e tabaco… blá, blá, blá… boca com boa acidez, especiarias, taninos envolventes, final longo, patati patatá. . . . Origem: Região: Regional Beiras Produtor: Quinta de Foz de Arouce Nota: 9/10
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