A qualidade é um valor absoluto. A capacidade de a reconhecer nem tanto. A este vinho reconheço qualidade. Não sendo extraordinário, deixa-se beber com prazer.
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Porém, falta-lhe personalidade, algo que lhe dê carácter e o torne único, que lhe dê uma razão para ser bebido, além da primeira curiosidade, da marca, do rótulo ou da dica de alguém. Que dê uma razão para a preferência, que seja este e não outro.
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No nariz, este vinho é absolutamente desinteressante e até desequilibrado. Sofre-se um forte e prolongado murro de álcool (a 17 graus). Depois de bastante tempo revela ameixa preta e alguma especiaria.
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A boca é bastante mais interessante, sendo aveludado e fácil.
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Não gosto dessa coisa da relação entre a qualidade e o preço, porque a primeira é um valor absoluto e a segunda variável. Tenho a dizer a este respeito: Pagaram 21 euros, não daria mais de 10.
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Origem: Regional Alentejano
Produtor: Sociedade Agrícola da Sossega
Nota: 6/10
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