quarta-feira, junho 08, 2011

Zom Tinto 2008

Lê-se como som ou bom, e não como Zon, a empresa de telecomunicações que tem um nome que não quer dizer nada e que, por isso, é tão ridículo quanto o da sua concorrente Meo. Zom! Nome duma ribeira duriense que deu nome a quinta que deu nome ao vinho.
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É coisa nova, obra de Álvaro van Zeller, homem de créditos bem enraizados na enologia portuguesa. Deixando de dar graxa ao senhor, tenho a dizer que gostei muito deste vinho. Amanhã publico o que se situa no patamar acima. Sendo esse inquestionavelmente melhor, devo confessar que preferi este a esse. Mas na nota vou reflectir um pouco esta situação.
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É uma marca nova, estreia da Barão de Vilar, aristocrata português da família de Álvaro van Zeller. A família tem registo na Flandres desde o século XIII e passou à península Ibérica no século XVII, devido às guerras religiosas… adiante.
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Gostei muito da acidez deste tinto. Pareceu-me com potencial de guarda, apesar de estar bebíssimo (cá estou eu outra vez a inventar palavras). No nariz mostra vegetal, especiarias e fumo. Na boca vai sem ferir e com bom final.
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Tem touriga nacional? Tem! E mais o quê? Touriga franca. E mais nada… dizem que sim.
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Origem: Douro
Produtor: Barão de Vilar
Nota: 6,5/10

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