É um vinho para prazer imediato e descontraído. Bem feito, tem algum interesse tendo em vista o tipo de vinho a que pertence. No nariz mostra-se fresco, descomplicado. Na boca é maciozinho. Não tem muito para contar, mas também não era suposto.
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Origem: Regional Alentejano
Produtor: Quinta do Quetzal
Nota: 5,5/10
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Origem: Regional Alentejano
Produtor: Quinta do Quetzal
Nota: 5,5/10
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Nota: Este vinho foi enviado para prova pelo produtor.
3 comentários:
Penso que este vinho merecia uma reapreciação. É um vinho bastante bom para o preço que custa. Demonstra alguma complexidade e um final de boca digno dos melhores. Tende a ficar mais interessante depois de passar um ou 2 anos em garrafa
refiro-me ao selection 2005 e 2008
olá,
hummm...
a minha escala tem um problema, reconheço, é que é estrambólica e, muitas vezes, dá azo a incompreensões.
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apesar de ser de 1 a 10, a nota 3 já é positiva. uma nota 5,5 quer dizer entre o «bom» e o «muito bom». não me parece que seja uma má nota, antes pelo contrário.
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por outro lado, não tenho em conta as relações qualidade e preço. é um ponto que não me sensibiliza muito. é óbvio que entre dois vinhos equivalentes, no momento de comprar, darei preferência ao mais barato. mas... compreendo a sua observação, tem toda a razão de ser, eu é que não valorizo esse aspecto.
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depois há o outro aspecto que criticou, com todo o direito, bem se vê, que é em relação à qualidade do vinho. embora não possa esquecer-me, na análise, desse aspecto, as minhas notas têm a ver com prazer pessoal. as minhas notas são assumidamente subjectivas. assumo o seu carácter emocional e conjuntural. a nota reflete também a sua qualidade, mas sobretudo o prazer. o Guadalupe, sendo um bom vinho recordo bom/muito bom) não tem o estilo que mais aprecio.
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este tema dá pano para mangas, mas vou tentar resumir. não tenho como objectivo ser crítico de vinhos embora escreva, noutros locais, textos sobre vinho. todavia não sou nem quero ser crítico, apenas jornalista que (também) escreve sobre vinho, sendo que este blogue não é um jornal, apenas um caderno de notas pessoal que partilho com o público. por isso, exceptuando quando provo profissionalmente, as minhas provas são feitas em casa, com todos os defeitos (muitos) que tal implica (por acaso o Guadalupe provei numa prova do distribuidor).
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não posso fingir que provo com um rigor de cientista. não digo que o faço, porque seria enganar quem me lê. provo com atenção, tiro as notas que devo tirar, etc.
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depois escrevo com a memória de todo esse prazer vivido. sabe, (lá vem o pano para mangas) não acredito muito (talvez nada) em avaliações «frias». mas também não massacro um vinho só porque o jantar com a namorada correu mal. tento apenas ligar á relação com a comida, a conversa... más experiências à mesa, de assuntos fora da mesa, tiram o vinho da lista de blogáveis.
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por exemplo, um filme recebe 5 estrelas dum crítico e 3 estrelas doutro. no vinho essa situação é recusada, como se o vinho não fosse um material vivo, que causa emoções (tem os seus contextos). análises frias? só as de laboratório, essas, sim, são totalmente objectivas. veja-se o que dão? o Guia da Deco-Proteste que é uma anedota.
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para mim o vinho é emoção, inteligência e prazer (pelo menos). espero que agora perceba a nota de 5,5.
abraço
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