Estou com alguma dificuldade em escrever acerca deste vinho, porque a definição não entra bem em nenhuma das minhas gavetas. É claramente uma boa aposta, belo vinho. Porém, não vai completamente com o meu gosto. Mas o que têm os leitores a ver com o meu gosto? Não poderia reservar-me e guardar isso para mim? Podia, mas não era a mesma coisa. Como sempre disse esse factor de satisfação do gosto pessoal é determinante nas apreciações aqui no blogue. Portanto, temos um belo vinho, mas que não satifaz bem o gosto pessoal. Contudo, também não desagrada. Nem está num meio caminho, apenas não encaixa em nenhuma definição.
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Achei-o um pouco pesado, ligeiramente monótono, muito mainstream - ou, se preferirem, de «modinha» -, o que não é, necessariamente um defeito. Não sendo, lembrou-me muito os vinhos típicos do Novo Mundo, muito monovarietal. Mas não é, nem uma coisa nem outra.
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Para mim tem excesso de fruta, gostaria dele mais sóbrio. O chocolate nota-se bem, mas é, de alguma forma, subalternizado. Não é que não goste de vinhos com grande concentração de fruta, apenas achei este excessivo, sem que isso seja, obrigatoriamente, um defeito - continuo eu nas contradições ou com dificuldade de o encaixar nas gavetas.
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Origem: Regional Duriense
Produtor: Quinta do Noval
Nota: 6,5/10
Produtor: Quinta do Noval
Nota: 6,5/10
1 comentário:
Percebo-te bem, ó se te percebo. Os vinhos estão quase todos assim.
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