Este Esporão foi dos brancos que melhor me soube neste Verão. Houve que lhe levou a palma (por acaso ainda não o postei, mas... quem sabe), porém, nestes calores tenho andado chato com o que bebo.
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Quando o apreciei houve uma coisa de que gostei: o preço! Dezasseis euros em restaurante parece-me absolutamente aceitável. O que não gostei foi do serviço, que, como é costume neste país, peca pela ignorância; veio bem frio e com manga térmica, pelo que tive de a tirar (não veio grande mal ao mundo por o ter sido eu a fazê-lo) e esperar que a temperatura se aproximasse dos valores recomendáveis. Ainda tive uma mini discussão com o empregado, que insistiu que eu tinha de o beber por uma flute (minúscula e má, por sinal) e não pelos copos que indiquei, que, não sendo bons, sempre eram melhores. Bem, mas esses problemas não foram do vinho.
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Achei-o elegante e cosmopolita. Não é um vinho de piscina típico, mas não ficaria mal numa tarde de prazeres junto à água. Podia não ser português, embora o seja, até na casta que o faz. Apreciei as citações de citrinos e de frutas tropicais sem enjoo.
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Origem: Regional Alentejano
Produtor: Herdade do Esporão
Nota: 6/10
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