A mesa era para ter sido posta para uma só pessoa, a Susana Borges, a quem devia um jantar sem o que para si é escusado: carne vermelha. Eu que não sabia, andei a «envenena-la» vezes sem conta. Fui-me lembrando de mais gente fixe e fazendo convites. Consegui ter cá o João Braz, que é um cromo difícil de apanhar e um garfo Michelin. Acrescentei a Isabel Colher, que trouxe atarrachada a pequena Catarina, e o Pedro Sol, que é um catita recém conhecido (gostei dele). Convidados ausentes só a Mafalda Santos e a Ana Suspiro... malandras!
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Menos importante, porque o principal é o convívio com os amigos, mas inevitavelmente pronunciável é o que veio para a mesa. À laia de couvert vieram peixinhos da horta e cascas de batata fritas, acompanhadas por espumante Soalheiro Bruto.
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A entrada fez-se com cogumelos portobello com pesto e queijo chévre gratinados. Entrou em cena o vinho da noite, o Projectos Chardonnay 2004. Houve ainda uma salada de rúcula selvagem, passas, pinhões e pevides de abóbora, temperada com azeite Esporão (DOP Moura), vinagre balsâmico Fini (Modena) e flor de sal.
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O prato principal constituiu-se de frango com mostarda no forno e batatas cozidas passadas na frigideira.
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Para a sobremesa vieram requeijão («Seia»), doce de abóbora e ameixa de Elvas. Terminou com um gelado de frutos silvestres. A acompanhá-las sentou-se à mesa Dow's Midnight.
4 comentários:
Só tenho inveja do vinho mesmo pelo que me pintaram dele.
eheheh
só do vinho? e do resto? nem da companhia dos amigos?
Inveja inveja é do vinho. A companhia dos amigos posso ter sempre em qualquer altura que se queira...
ahahahahah! canalha! ahahahah
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