Apesar da crise da região, Colares ainda vai dando ao mundo e às bocas belas coisinhas. Têm-me chegado aos ouvidos notícias de que os Colares Chitas não andam grande coisa. Pois talvez não estejam ao nível do que já foram e eu não tenho idade para ter memória, porém este de 1992 achei-o muito bem. Bebi-o relativamente jovem e estava, é claro, capaz de aguentar muitos anos, na boa tradição dos Colares. Bateu-se bem com pratos companeiros tradicionais: bacalhau (pataniscas e pastéis).
Região: Colares
Produtor: António Bernardino Paulo da Silva
Teor alcoólico: 11%
Nota: 7/10
3 comentários:
Boa tarde
Bebi um Colares Chitas de 1990 e fiquei desiludido. Foi o meu primeiro Colares, e amando profundamente aquela região (por outras razões que não o vinho, claro) esperava - talvez por encantamento - um vinho com mais corpo e maior intensidade.
Os Colares são curtos e suaves, como se sabe. E assim, quem já bebeu um bom vinho do Douro, do Dão ou mesmo de Palmela fica desiludido com este Chitas.
Pois... nem toda a gente tem de gostar de Colares.
O Colares é também um vinho um pouco diferente e completamente fora do padrão actual, pelo que destoa face ao «costume». É um vinho doutros tempos. É preciso esperar por ele. E digo-lhe que beber um de 1990, como fez, ou 1992, como fiz, nem é nada, pois os Colares bebem-se muitas vezes com mais anos e óptimas condições, é normal consumi-los com 30 anos.
Saudações
ontem bebi um de 1992....
saborei, com uma amiga, este nectar
e adorei ;)
Enviar um comentário